sexta-feira, 9 de março de 2007

Amo Calado

Eu, que amo calado,
Embriago-me em seu olhar,
Faço de conta que não existe sentimento,
Mas teus olhos, não consigo encarar,

Quando toco seu corpo,
Com um sublime atrito em sua derme,
Sobe-me o anseio de poder ,
Acariciar-te arrepindo sua pele;

Para que assim de prazeres sentimentais;
Eu cubra tua alma !

Amo-te em segredo,
Amo-te com medo,
Dê um dia tu descobrir,
E não me amar;

Mas de tempo ao tempo,
Não sei se tu serás minha,
Mas sei que tu um dia,
Pelo menos desconfiara;

Que existe uma pessoa,
Que te ama calada,
Com medo de tu descobrires,
E então te magoar;

Não sei hoje, mas um dia,
Tenho certeza que descobriras.